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A Inteligência artificial (IA) tomou conta dos assuntos mais falados este ano, seja pelo receio ao utilizá-la, por ser uma novidade, ou por muitos varejistas intensificarem seus esforços para aproveitar sua força de conexão com os clientes. Há um ano o ChatGPT, um chatbot de inteligência artificial, surgia e em menos de uma semana de operação já acumulava 1 milhão de contas cadastradas.
Suas utilizações são as mais diversas, como por exemplo, para auxiliar na produção de conteúdo para blogs, sites e mídias sociais, gerar insights para campanhas publicitárias, para o marketing e até mesmo para criar descrições e títulos para anúncios de marketplaces e busca de palavras-chave, entre outras.
Algumas redes já estão incorporando este serviço para conversar com seus clientes e melhorar o seu relacionamento, assim como algumas empresas estão focando seus investimentos e se preparando para o futuro. Mas muitas dúvidas ainda pairam e algumas empresas ainda tem receio em investir, achando que não é o momento ou não serve para o tamanho de sua companhia. O que o varejo alimentar pode e deve entender é que a tecnologia está aí, acessível e pronta para ser usada. O importante é gerar valor do resultado obtido, focando no planejamento e na estratégia do negócio.
Segundo o professor doutor da PUC-SP, Claudir Segura, o varejo alimentar pode usufruir muito desta tecnologia, ter um relacionamento positivo com o cliente e, consequentemente, fazer crescer seu negócio, ou seja, “a IA pode ajudar a criar uma experiência de compra consistente e integrada em todos os canais, como loja física, site, aplicativo móvel e redes sociais – o chamado omnichannel“. Com a tecnologia, a empresa entenderá melhor como o cliente compra, quando e no lugar preferido, e isso gerará informações necessárias que podem ser utilizadas a favor do seu negócio.
“Compras geram dados. Dados mostram como cada cliente compra, periodicidade e suas preferências. O que deve se levar em consideração é que, para se criar uma inteligência em torno das preferências do consumidor, o acompanhamento periódico e a análise destes dados é necessário e deve se tornar uma rotina frequente para melhor atender preferências. Critérios de segmentação são importantes chaves para tomada de decisões e investimentos. Quando falamos de investimento, o tempo faz parte desta equação. Dedicar tempo para esses estudos pode e deve ser a chave do sucesso de qualquer empreendimento”, explicou Segura.
Ou seja, não basta instalar a ferramenta, é necessário ter uma conexão humana, para tirar as ideias necessárias e aprender com o que a IA pode nos oferecer. E o melhor, ser usado pelo varejo alimentar para se destacar e crescer seu negócio.
“A tecnologia das mídias sociais, monitoramento, análise de avaliações, tráfego no site e e-commerce, comentários, fóruns, acompanhar a experiência do usuário no ponto de venda, tudo isso pode e deve gerar informações suficientes, e se trabalhadas corretamente podem ajudar o supermercado a se destacar”, destaca o professor.
A SuperHiper perguntou ao professor Segura como a IA pode auxiliar o varejo alimentar, e ele enumerou algumas sugestões: